Ontem fui jantar ao Muralha, e depois, como não podia deixar de ser, tomei um cafezinho com a amiga Carminho...para colocar a conversa em dia, que andava atrasada.
Mais uma vez não tinha a máquina fotográfica, lá nos salvou o telemóvel, para registar o momento.
Terapia com calor pode reduzir mastectomias
Um novo tratamento, testado em pacientes com cancro da mama, conseguiu reduzir em quase 90% a necessidade de mastectomia (remoção do seio), avança o jornal Folha de S.Paulo.
Os testes foram feitos pela Universidade de Oklahoma, em conjunto com investigadores do MIT (Massachussets Institute of Technology), do Instituto de Pesquisas Biomédicas de Los Angeles, do Centro de Mastologia da Flórida e do Hospital St. Joseph, da Califórnia.
O tratamento é baseado na aplicação de micro-ondas para alterar a temperatura das células cancerígenas (termoterapia), provocando a morte das células. Esta tecnologia já é usada em alguns tipos de cancro, mas a sua aplicação no cancro da mama ainda é experimental.
No estudo, a termoterapia por micro-ondas foi associada à quimioterapia em pacientes com tumores grandes (a partir de 5 cm de diâmetro), que normalmente exigem a remoção total do seio. Após o tratamento, a percentagem de pacientes que tiveram de realizar uma mastectomia desceu de 75% para 7%.
José Roberto Filassi, chefe do sector de mastologia do Icesp, diz que o uso da termoterapia, além de reduzir o tamanho do tumor, teoricamente também reduz o risco de metástases, por causar morte celular. Como as ondas de calor são direccionadas para o tumor, o tecido sadio é preservado.
70% das pacientes sem células cancerígenas
No Brasil, uma investigação sobre o uso da termoterapia no cancro de mama foi realizada no Hospital das Clínicas de São Paulo. O princípio do tratamento foi o mesmo, mas o equipamento usado foi um aparelho de radiofrequência.
Em pacientes que corriam maior risco cirúrgico e com tumores pequenos "o tratamento possibilitou uma cirurgia menos agressiva e diminuiu o seu risco. Constatámos que em 70% das pacientes não havia células cancerígenas vivas após a termoterapia", diz Ricci, do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira).
Em outros tipos de cancro, nos quais o uso da termoterapia já está bem estabelecido, como o dos rins, o tratamento pode evitar a cirurgia.
"No caso do cancro da mama, estamos em fase experimental. Os resultados são interessantes, mas ainda não há dados para compararmos se a termoterapia oferece maior probabilidade de cura do que o tratamento convencional", diz Maluf.
Fonte: Portal de Oncologia Português
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Mesmo sendo ainda uma fase experimental, é bom saber que as coisas vão mudando e para melhor.
No meu caso, tinha 3 cm, quando foi detectado e ficou com 8 milímetros, mas mesmo assim, e por aconselhamento médico, fiz mastectomia.
Os voluntários serão responsáveis por realizarem workshops em escolas, Centros de Saúde e empresas, na sua área geográfica de residência, com o objectivo de sensibilizar e educar para a prevenção do cancro da mama na sua comunidade.
Fonte: Laço
Hoje dirijo-me a pessoas que de alguma forma tem contacto com alguém que tenha ou já tivesse tido Retinoblastoma.
Se conhece algum caso,
Se tem alguém na família
Se é pai ou mãe de uma criança com Retinoblastoma, queira por favor entrar em contacto comigo para isabelguerreiro@net.sapo.pt.
Quem quiser levar este apelo para o seu blog, agradeço muito.
Há um tratamento inovador que permite salvar a fertilidade das mulheres afectadas pelo cancro do colo do útero, noticia a RTP. Esta nova técnica permite que 60% das mulheres consigam engravidar.
O tratamento da doença condenava as mulheres à infertilidade. Nove portuguesas foram à procura de uma nova resposta em França e algumas já são mães. E também há quem já tenha conseguido o mesmo sucesso, em Portugal.
Veja o vídeo da notícia:
Fonte: POP
Como o título indica, reporto-me ao ano de 2006
Era quinta-feira, dia em que o hospital realizava as consultas de decisão terapêutica, uns dias depois de me terem entregue a carta com a data e nome da consulta, é que me inteirei e tive noção que sendo uma consulta de decisão terapêutica, iriam decidir o que fazer no meu caso, logo só me podia vir à ideia, que a coisa não seria nada boa.
O dia foi grande, a manhã custou a passar, porque estava impaciente, desejando que chegasse a hora da consulta.
Depois de ir à campa da minha tia e avó, e depois de almoçar, fui com minha irmã Célia, ao hospital, ás consultas externas (ainda me lembro o que tinha vestido e tudo), e depois de esperar horas para ser atendida, fui chamada
A minha irmã entrou comigo, lá dentro esperavam-nos uns quantos médicos, enfermeiras. Um dos médicos, percebi que seria o chefe de equipa, tomou a palavra para dizer: A Isabel, está aqui e sabe que a noticia não é boa, a Isabel tem um carcinoma da mama maligno.
Caiu-me o mundo em cima...
Lá me acalmaram, eu virei-me para eles e disse, sabem qual era a minha opinião, quando falava se um dia tivesse uma coisa dessas ao semelhante, não iria fazer tratamento nenhum, iria ficar ao sabor da doença. Mas perante a realidade essa opinião tinha ficado por terra, queria-me curar. E viver muitos anos.
Perguntei se ia fazer quimio, se ia ficar sem mama, sem cabelo... as respostas iam sendo afirmativas. Saber de isto tudo num dia, num instante, tanta coisa que iria mudar, pensava eu...Mas teria que enfrentar, teria que ter força, coragem e esperança, que tudo seria uma fase.
Foi com esse sentimento que sai da consulta.
Foram-me mostrar a sala de quimio, falei com as enfermeiras, lembro-me de ter falado com uma delas, a dizer que ia deixar o Jorge, porque não queria que ele sofresse por minha causa.
Fui ainda fazer análises e no outro dia às 9 horas teria que estar lá, para começar o meu primeiro tratamento.
Consegui contar pelo telefone à minha mãe, a minha irmã Célia, não estava a conseguir, a minha prima Mila, foi ter connosco ao hospital, estranhou estarmos a demorar.
Liguei ao Jorge, contei-lhe que estava com cancro da mama, as palavras dele, foram que vamos ultrapassar e claro que já não consegui dizer o que tinha pensado no hospital.
Quando cheguei a casa abracei todos e chorei.
Contei aos meus amigos mais próximos.
Tive muito apoio, a força começou a aumentar, a esperança também.
Estava preparada para enfrentar os meses que se seguiam, para o processo de cura.
Não conto isto, para me lamentar, nem com sentimentos nostálgicos, conto porque foi um momento menos feliz da minha vida, que considero que é de partilhar, sofri, mas estou aqui, é este sentimento de vitória que quero transmitir.
Dia 20, as 9 já lá estava, apesar do tratamento só ter começado perto das 13 horas.
Eu já estava com uma carga de positivismo em cima e as minhas palavras para ela foram, que íamos conseguir.
Íamos dar um ano, à doença. E depois era viver a vida em grande.
Foi estranho, sentir aquela coisa gelada pela veia a cima, sintomas só tive a queda do cabelo, deste primeiro tratamento.
Peço é muito e sempre que Deus que me mantenha com saúde.
Muitas mais datas ficaram na minha mente, mas o mês de Janeiro, foi um dos que mais marcou, por isso, fiz esta referência, mais pormenorizada.
Como alguém diz
"Uma doença grave é uma fase muito importante na vida de uma pessoa mas não é obrigatoriamente o fim dessa vida"
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