"Sair de um blog sem comentar é como visitar alguém e ir embora sem se despedir..."
Terça-feira, 30 de Outubro de 2012
Quinta-feira, 25 de Outubro de 2012
Faz hoje 6 anos, que terminei a Radioterapia, sentia-me muito feliz, embora não soubesse se vinha mais algum tratamento, estava contente, estava feliz, estava quase a terminar a fase “má” do ano de 2006.
E para dar ainda mais alento ao meu dia, nasceu a Rita, a minha sobrinha que foi crescendo na barriguinha da minha irmã Célia ao mesmo tempo que o meu cancro diminuía e esperança aumentava. E o nascimento da Rita, foi mesmo sinal de vida nova.
Parabéns Ritinha, já fazes hoje 6 aninhos. Que sejam sempre cheios de alegria e muita saúde.
Sexta-feira, 19 de Outubro de 2012
A 30 de Outubro comemora-se o Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama, uma doença que, estima-se, afecte na Europa uma em cada 10 mulheres antes dos 80 anos. Infelizmente, a dura luta contra o cancro nem sempre tem um final feliz. E muitos de nós já sentiram a dor que é perder para esta doença alguém que nos é querido.
Em Portugal são anualmente detectados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama e 1500 mulheres morrem com a doença. Mulheres que, infelizmente, deixam para trás uma vida de amizades, paixões, sentimentos. Sabemos que é, sem dúvida, mais fácil abordar a questão do cancro da mama através de histórias de superação. Mais fácil porque nos é mais confortável.
A morte ainda é, para muitos, tabu. É tão mais fácil ver um sorriso nos que sobrevivem, do que ver e lidar com a tristeza de quem viu alguém que ama partir.
Mas quem parte deixa marcas, um legado. Foi o que fez Kate. Da tristeza ao descobrir que tinha cancro da mama, à inevitabilidade da morte, passaram-se meses e meses de partilha de amor e ensinamentos. “A Lista da Nossa Mãe” é um livro que cria algum desconforto? Sim. Mas porque foge do convencional livro sobre a doença.
Vai despertar emoções contraditórias? Sim. Mas no final, depois de lágrimas derramadas e histórias partilhadas, o que fica da leitura deste livro é uma mensagem de esperança para todas as mulheres, homens, pais, familiares, que perderam alguém importante nas suas vidas. E quem não perdeu?
Sabendo que não sobreviveria, Kate anotou os seus pensamentos, sonhos e desejos, oferecendo à família o porto seguro onde encontrariam a força e inspiração para enfrentar o futuro. Para que os pequenos Reef e Finn tivessem uma vida feliz. A vida nem sempre é justa. Mas há histórias de amor que sobrevivem à dor.
A história de Kate, St. John, Reed e Finn merece, neste mês de prevenção do cancro da mama, ser conhecida e partilhada. Um história que já comoveu milhões de pessoas.
Lançado em Março deste ano em Inglaterra, “A Lista da Nossa Mãe” rapidamente saltou para os top’s de venda. Uma história verídica, de ler até às lágrimas, que tinha de ser partilhada com o mundo. Um livro inspirador que serve de alerta para aprendermos a desfrutar da vida todos os dias. Já à venda em Portugal (15,98€, 360 páginas), “A Lista da Nossa Mãe” é um livro que já está a arrebatar corações.
A vida nem sempre é justa, e quando Kate pediu para trocar de lugar com Reef, depois de descobrir que o seu filho tinha cancro, ela nunca imaginou que alguém a estivesse ouvir. Casada durante 23 anos com o seu amor de juventude, Kate lutou durante dois anos contra um cancro, uma batalha que não conseguiu vencer. Tinha apenas 38 anos. Em Dezembro de 2009, os médicos deram a Kate 18 meses de vida. Viveu apenas 18... dias. Entre os tratamentos e as longas horas deitada em casa, Kate foi escrevendo uma lista de tudo o que gostaria que St John fizesse depois da sua morte para que os filhos, Reef e Finn, tivessem uma vida feliz.
Mas “A Lista da Nossa Mãe” não é só uma lista de desejos. É a história de um homem que estava louco de amor pela mulher. A história de um casal que viveu uma vida cheia de aventuras. A descoberta de como ser pai solteiro com dois filhos, e a luta diária para conseguir a combinação perfeita entre ter a mãe sempre presente nas suas vidas, enquanto lhes dá as ferramentas que os permita avançar.
Com o dinheiro que St John recebeu da Penguin Books pela publicação da história, alguns dos desejos de Kate tornaram-se mais fáceis de concretizar. Desde visitar as pirâmides do Egipto, a fazer mergulho no Mar Vermelho, St. Joh, Reef e Finn têm honrado as vontades da mãe. Mas existe um desejo que St John ainda não se sente preparado para realizar. E quem sabe, nunca o fará: encontrar uma pessoa para ficar ao seu lado, para que Reef e Finn possam crescer com uma presença feminina. Mas alma gémea só há uma...
No fim, a lição que “A Lista da Nossa Mãe” nos traz é simples: não precisamos de perder alguém que nos é querido para fazer uma lista do que mais desejamos na vida e viver os nossos sonhos.
Veja a presença emotiva de St John e os filhos no “This Morning”, o mais popular programa da manhã em Inglaterra.
Fonte
O hospital cuf porto vai promover consultas gratuitas de rastreio ao cancro da mama, nos dias 29, 30 e 31 de outubro e 2 de novembro, na Unidade da Mama do hospital, das 9h00 às 18h00. Esta iniciativa insere-se no Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama e conta com o apoio da Associação Laço.
“Qualquer alteração da mama deve ser observada para despiste de cancro, pois um diagnóstico precoce pode ter cura cirúrgica em 95 por cento dos casos. Os principais sinais de alerta são um nódulo palpável, dores, retração da pele da mama, sinais inflamatórios e escorrência pelo mamilo”, afirma Fleming de Oliveira, coordenador da Unidade da Mama do hospita lcuf porto.
O especialista lembra que, geralmente, o cancro da mama é traiçoeiro no seu desenvolvimento, não dá sintomas, e só mais tarde, pelo seu crescimento agressivo, vai envolvendo as estruturas vizinhas e torna-se palpável. Por essa razão, todas as mulheres a partir dos 45 anos devem realizar periodicamente uma mamografia.”
Para o cancro da mama já existem em Portugal cirurgias menos agressivas e não mutilantes, com o recurso à cirurgia minimamente invasiva, que permitem uma melhor qualidade de vida no pós-operatório e a redução do tempo de internamento. Atualmente, uma mulher com diagnóstico precoce pode realizar a cirurgia mínima da mama e da axila com internamento de 24 a 48 horas, podendo retomar a sua atividade regular.
Fonte: Portugalmail
Terça-feira, 16 de Outubro de 2012
Recebi este mail da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama, quem tiver os requisitos e caso queira, ajude no estudo.
Eu estou fora do intervalo da idade do estudo e do tempo da doença.
Investigadores da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra estão a desenvolver um projeto de investigação que pretende compreender as atitudes e decisões reprodutivas que mulheres jovens diagnosticadas no passado com cancro da mama têm em relação à fertilidade e à parentalidade.
Se foi diagnosticada com cancro da mama há pelo menos dois anos, tem entre os 18 e os 40 anos e realizou radioterapia e/ou quimioterapia, colabore neste estudo!
Esta é uma investigação científica rigorosa e pioneira em Portugal, na qual a sua participação é muito importante. Só assim é possível conhecer melhor as atitudes e decisões reprodutivas e o impacto que estas questões têm na adaptação psicológica e Qualidade de Vida destas mulheres. Este conhecimento permitirá desenvolver programas de apoio ajustados às necessidades destas mulheres e melhorar o seu ajustamento psicológico e Qualidade de Vida.
Para participar nesta investigação basta preencher um conjunto de questionários online. Os questionários encontram-se no seguinte link:
http://www2.fpce.uc.pt/limesurvey/index.php?sid=59981&lang=ptO seu anonimato será sempre garantido.
Sexta-feira, 12 de Outubro de 2012
Segundo pesquisa americana, apenas três em cada 10 pacientes recebem orientações do médico sobre opções de cirurgia plástica
Pesquisa recente da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos mostra que 89% das mulheres querem ver os resultados da reconstrução mamária antes de tratar o câncer de mama.
Apesar dessa preocupação, poucas pacientes são orientadas pelos seus médicos sobre as alternativas de reconstrução mamária. Apenas três em cada 10 mulheres recebem essas informações. " Como existem muitas formas de reconstruir a mama, é preciso discuti-las com a paciente para que a decisão seja tomada em conjunto, considerando todos os prós e contras" , recomenda o médico Felipe Coutinho, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Regional São Paulo).
A pesquisa americana mostra que apenas 23% das mulheres sabem quais são as principais opções para reconstruir a mama. As próteses de silicone podem ser utilizadas diretamente quando existe uma boa quantidade de tecido entre a prótese e a pele e quando o complexo areolopapilar (aréola e mamilo) é preservado na cirurgia. Contudo, se a retirada da pele for grande durante a extração do câncer, o implante da prótese pode não ser viável.
Em alguns casos, ainda é possível expandir o que sobrou da pele para depois colocar uma prótese convencional. Essa expansão é feita com uma prótese especial, chamada de expansora, que permite ao médico preenche-la gradualmente com soro para expandir a pele da região. " Esse procedimento tem a vantagem de não requerer cirurgia em outra região do corpo, pois não precisa de área doadora" , destaca Coutinho.
Apenas 23% das mulheres sabem quais são as principais opções para reconstruir a mama
Reconstrução
Caso isso seja inviável, é preciso usar tecido de outras partes do corpo para reconstruir a mama. Pele, gordura e músculos podem ser retirados do abdome e das costas da paciente, especialmente se ela tiver reservas de gordura nessas regiões.
Segundo o médico, o resultado não é perfeito. As mamas podem nunca recuperar a sensibilidade que tinham antes da cirurgia, assim como a região doadora dos tecidos. Região, aliás, que terá para sempre uma cicatriz, assim como também haverá marcas nos seios. Na maioria dos casos, o tumor está presente em apenas uma das mamas, implicando em cirurgia em apenas uma mama. Contudo, os cirurgiões plásticos recomendam considerar submeter as duas mamas a cirurgias para manter a simetria entre elas.
O procedimento, entretanto, não é o mesmo. A mama saudável pode passar por processo de redução ou de aumento para resgatar a simetria. É importante lembrar que a cirurgia plástica não é uma ciência exata, o resultado pode não ser exatamente o esperado e, às vezes, pode ser preciso fazer mais de uma cirurgia.
" O ideal é reconstruir a mama com cirurgia plástica no mesmo momento da mastectomia. É o que chamamos de reconstrução imediata da mama. Assim, a paciente é poupada de acordar da cirurgia sem uma parte tão especial de seu corpo" , afirma Coutinho. Contudo, nem sempre isso é possível e a reconstrução mamária fica para um segundo tempo, alguns meses ou até mesmo anos após a mastectomia.
Ainda de acordo com o médico, é importante destacar que na maioria das vezes a cirurgia de reconstrução das mamas já pode acontecer no mesmo dia da cirurgia da retirada do câncer, e que quanto mais precoce o diagnóstico melhor será o resultado do tratamento.
Fonte:
http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/31217/geral/reconstrucao-mamaria-preocupa-quase-90-das-mulheres-com-cancer