O novo hospital de dia de Beja deverá começar a funcionar até final de Junho de 2009 após concluída a construção, que esteve dois meses parada, por denúncia do contrato com o anterior empreiteiro, e que recomeçou esta semana.
O novo empreiteiro, que recomeçou a obra segunda-feira, terá "quatro meses" para concluir o novo hospital de dia, que deverá começar a funcionar "até ao final do primeiro semestre de 2009", disse hoje à Lusa fonte do gabinete de comunicação da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
O hospital de dia é um serviço que permite aos doentes, que não estão internados, passar o dia no hospital, onde a sua evolução clínica é mais facilmente vigiada e os medicamentos administrados correctamente.
O novo hospital de dia irá substituir o actual, que funciona em "condições precárias" em dois gabinetes do serviço de consultas externas do Hospital de Beja e tem capacidade para receber oito utentes em simultâneo, segundo a administração da ULSBA.
Com instalações mais amplas, equipamento moderno, 16 cadeirões e duas camas, o novo hospital de dia, orçado em um milhão de euros e que ficará instalado nas traseiras do Hospital de Beja, irá permitir "duplicar a capacidade do actual".
A empreitada parou no dia 13 de Outubro, três dias após a ULSBA ter denunciado o contrato com o então empreiteiro, a empresa Alvenobra, cuja insolvência foi decretada a 22 de Outubro pelo Tribunal do Comércio de Lisboa.
A ULSBA comunicou a denúncia do contrato no dia 10 de Outubro, cinco dias antes da data prevista para a conclusão da empreitada, porque "o empreiteiro não estava em condições de entregar a obra concluída no prazo acordado", disse a mesma fonte.
No passado dia 17, acrescentou a fonte, a administração da ULSBA interpôs uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja para reaver a posse administrativa da obra, cuja conclusão foi entretanto adjudicada à empresa ASC.
O hospital de dia de Beja, com 5.367 sessões realizadas em 2007, num total de 812 doentes tratados, presta essencialmente cuidados e tratamentos a doentes oncológicos, que não necessitam de internamento, mas que exigem condições especiais, como sessões de quimioterapia e consultas de dor.
in publico.pt