Qual a importância do apoio psicológico no cancro da mama?
Sendo o cancro da mama uma patologia que afecta a imagem corporal, a relação interpessoal – em especial a familiar –, a actividade socioprofissional e que envolve tratamentos agressivos e mutilantes, justifica-se por si só o acompanhamento psicológico durante todo o processo terapêutico.
O apoio prestado em Portugal é suficiente?
Nas linhas orientadoras da Organização Mundial de Saúde está contemplada a presença do psicólogo no apoio a doentes oncológicos. No entanto, em Portugal, este apoio é insuficiente e, quando existe, é mediante vínculos profissionais precários e de voluntariado, o que não permite a continuidade do trabalho efectuado.
Qual a maior preocupação: vencer a doença ou perder a feminilidade?
Com base na nossa experiência clínica, a maioria dos doentes tem como principal objectivo vencer a doença demonstrando em simultâneo sofrimento psicológico perante as alterações ao nível da imagem corporal e respectiva feminilidade.
Adorei a conversa no msn , hoje..
éramos 4, todas com problemas semelhantes....primeiro foi uma confusão porque havia 2 Isas ...depois porque fui jantar e voltei e perdi um bocadinho do fio a meada, mas o resultado foi muito positivo, deu para trocar experiências...e testemunhar pelo que já passámos ainda ligámos as câmaras para se conhecermos melhor. Espero que se repita.
Obrigada Aida http://aida-guimaraes.blogspot.com/
Obrigada Isa http://retratoiluminado.blogspot.com/
Obrigada Celeste
Laura, já sei que tentaste entrar, fica para a próxima.
Medicamento de alto custo reduz índice de mortalidade em 34%.
No entanto, o remédio aumenta chances de ataque cardíaco.
O medicamento conhecido como Herceptin pode reduzir em até um terço o número de mortes por câncer de mama, caso seja administrado em pacientes que tenham sido submetidas previamente à intervenção cirúrgica e à quimioterapia, segundo estudo publicado na revista médica "The Lancet". O trabalho comparou os resultados obtidos com 1.703 mulheres que foram submetidas ao remédio durante um ou dois anos, após terem feito os tratamentos contra o câncer de mama, com os de outras 1.698 pacientes que fizeram o mesmo procedimento inicial, mas não receberam o Herceptin. Uma equipe de pesquisadores acompanhou as mulheres por dois anos. Ao final do período, 59 mulheres do primeiro grupo haviam morrido, enquanto 90 do segundo faleceram, o que equivale a uma redução de 34% no índice de mortalidade. Em termos absolutos, 92,4% das mulheres tratadas com Herceptin continuavam vivas dois anos após o término do tratamento, contra 89,7% das que não foram submetidas ao medicamento. No entanto, foram verificados casos de hipertensão em 12 mulheres do primeiro grupo, enquanto que no segundo o número foi de apenas 5 pacientes. Também foram registradas ocorrências de parada cardíaca, depressão e febre, entre outros efeitos colaterais, nas mulheres submetidas ao Herceptin. Segundo Ian Smith, do Royal Marsden Hospital, que dirigiu a equipe de pesquisa, os resultados do estudo indicam que o Herceptin contribui de modo significativo para a sobrevivência das mulheres que foram submetidas à quimioterapia após terem sido diagnosticadas com câncer de mama em estágio inicial. O Herceptin é um remédio caro. No Reino Unido, o custo anual do medicamento por paciente equivale a 30 mil libras, porém os benefícios comprovados fizeram com que o Governo aprovasse o tratamento. Em entrevistas ao "Lancet", três pesquisadores da Universidade de Sheffield que analisaram o estudo por encomenda do Governo afirmam que os benefícios são reais e que os danos cardíacos devidos ao Herceptin podem ser evitados. "Ao longo do período de dois anos analisados, o risco de dano cardíaco parece insignificante em comparação com o risco de reprodução do câncer", segundo os analistas, que disseram também que é preciso esperar para ver os possíveis efeitos do remédio a longo prazo.
in http://g1.globo.com a 05/01/2007
Se lhe foi diagnosticado um cancro da mama, o seu médico pode pedir-lhe para fazer uma análise ao HER2. Os testes ao HER2 podem ajudar o médico a diagnosticar de forma mais exacta as doentes com cancro da mama e a identificar as doentes com um tipo mais agressivo de cancro da mama. Os testes actualmente utilizados são discutidos em De que forma será identificado a minha situação face ao HER2? Um teste que identifique as doentes HER2 positivas tem várias implicações importantes, uma vez que a situação face ao HER2 pode:
indicar o risco para a doente de vir a apresentar progressão do cancro da mama
predizer de que forma a doente irá responder a determinadas terapêuticas contra o cancro
qualificar uma doente para receber terapêuticas novas contra o cancro, dirigidas aos receptores do Her2.
A amplificação/sobre-expressão do HER2 afecta quase 30% das mulheres com cancro da mama. Todos anos, só na Europa, mais de 500.000 mulheres são diagnosticadas com cancro da mama. Até 170.000 destas terão amplificação/sobre-expressão do HER2. Aproximadamente 92% das doentes com sobre-expressão da proteína HER2 apresentarão amplificação dos gene HER2.
A positividade face ao HER2 está associada a um pior prognóstico e a uma possível diminuição na resposta à quimioterapia e à terapêutica hormonal. Por conseguinte, a avaliação do HER2 é importante na determinação do prognóstico e do tratamento das mulheres com cancro da mama.
As mulheres com cancro da mama HER2 positivo têm maior probabilidade de:
- ter um cancro que se espalhe para outras partes do corpo numa face precoce da doença
- se sentirem pior, no caso de o cancro se ter espalhado até aos nódulos linfáticos
- de morrer desta doença (as taxas de mortalidade são mais elevadas)
- sofrer uma recidiva, ou seja, de voltarem a ter cancro após a terapêutica inicial.
O papel importante do HER2 no cancro da mama exige a sua determinação nestas doentes. Um teste de HER2 positivo indica que as células do cancro da mama estão a fabricar demasiada proteína HER". Um mau funcionamento dos genes responsáveis pela produção da proteína HER2 um aumento exagerado desta.
Embora estejam actualmente em desenvolvimento vários testes do HER2, todos eles podem ser classificados numa de duas categorias. Um dos tipo determina a existência de demasiadas cópias do gene HER2 no ADN, que se designa por amplificação. O outro tipo determina a presença de demasiada proteína HER2 no tecido da doente, que se designa sobre-expressão.
Questões para colocar ao seu médico
Teste ao HER2
Agora que sei que tenho um cancro da mama devo fazer o teste ao HER2? Todas as mulheres que sabem que têm cancro da mama o devem fazer?
Prognóstico
Uma vez que o teste ao HER2 deu positivo e que me disse que isso está associado a formas mais agressivas do cancro da mama, isto significa que o meu tempo de vida é menor do que se tivesse tido um resultado negativo nesse teste?
Tratamento
Quais são as opções de tratamento que se aplicam ao meu caso, ou seja nos casos em que o teste ao HER2 é positivo?
SOCIEDADE PORTUGUESA DE ENFERMAGEM ONCOLÓGICA
um projecto de socialização pela formação, informação, investigação e participação.
"– Se só nos observares, corremos o risco de não te vermos!"
“A indiferença é um luxo a ser permitido em épocas mais tranquilas que a nossa” – James Burnham
A Sociedade Portuguesa de Enfermagem Oncológica é um dispositivo que se propõe divulgar pelo trabalho, pela partilha de experiências e pela difusão de conhecimentos, os resultados das diversas práticas no âmbito da prevenção, do diagnóstico precoce e tratamento da doença oncológica.
Uma série de problemas ocorridos com equipamentos hospitalares usados para tratar cancro no cérebro - incluindo avarias em máquinas e doentes que receberam doses excessivas nas sessões de radioterapia - está a levantar dúvidas sobre a segurança do tratamento em França. |
Seguindo a sugestão da fabricante dos equipamentos, a empresa alemã Brainlab, o Ministério da Saúde francês ordenou a suspensão, por período indefinido, de metade das máquinas de radioterapia do país. Cerca de 550 máquinas deste género estão em uso em todo o mundo, tendo o fundador da Brainlab, Stefan Vilsmeier, afirmado que apenas sete delas terão sido afectadas pelo problema, que se deve a uma combinação de componentes: quatro em França, duas nos Estados Unidos e uma em Espanha. Georges Noel, um perito em radioterapia do Centro Oncológico Paul Strauss, em Estrasburgo, esclareceu que a radioterapia é um recurso para os pacientes com cancro no cérebro que não podem remover o tumor através de uma cirurgia. Ainda de acordo com o especialista, o mau funcionamento da máquina pode ser lesivo para os doentes, dependendo a gravidade do dano da zona do cérebro afectada. A Brainlab alertou os hospitais franceses para um erro na calibração das máquinas a 07 de Junho, após a falha ter sido detectada num equipamento utilizado em Espanha. Este caso aumentou a preocupação em França porque é o mais recente de uma série de problemas envolvendo radiações usadas no tratamento do cancro do cérebro nos hospitais franceses desde 2004, sendo de assinalar que, em Abril, 145 doentes receberam uma dose inadequada de radiação num hospital de Toulouse. Agora, quatro hospitais - em Nancy, Tours, Montpellier e Paris - vão suspender o funcionamento dos seus equipamentos e os cerca de 620 pacientes que foram tratados com recurso áquelas máquinas vão ser analisados. Em 2004 e 2005, 24 doentes receberam cerca de 30 por cento de radiação excessiva durante tratamentos ao cancro da próstata, tendo quatro deles vindo a falecer, e uma mulher de 32 anos morreu após ter recebido um tratamento por radioterapia 10 vezes superior ao necessário. in http://www.rtp.pt |
*****
vá lá uma pessoa confiar...no meio do azar da doença, ainda há que ter sorte de não nos calhar estas avarias...
Um projecto pioneiro que irá processar dados médicos de mulheres portugueses e visa tornar mais precisa a identificação automática de doentes com cancro da mama está a ser aplicado em Portugal pela Microsoft. |
Trata-se do primeiro projecto de desenvolvimento de aplicações de High Performance Computing (HPC) inovadoras, com o objectivo de "apoiar a investigação científica do cancro da mama", disse a Microsoft Portugal. O tratamento dos dados registar-se-á no laboratório de HPC, em Porto Salvo, que irá tratar os dados (mamografias) de mulheres portuguesas, com e sem cancro da mama. De acordo com a empresa, o principal objectivo da iniciativa é "melhorar e tornar mais precisa a identificação automática de doentes com cancro da mama". Para tal, a empresa contará com informações (registos médicos) reunidos pela Universidade da Beira Interior, parceira neste projecto, intitulado "Hipercâmbio". Com uma duração mínima de três anos, o Hipercâmbio (High Performance Computing Applied to Medical Data and Bioinformatics) deverá dar "um contributo significativo na detecção precoce desta doença, na medida em que a investigação nesta área obriga à utilização de tecnologias que permitam processar enormes quantidades de dados médicos". Por seu lado, "a utilização de algoritmos de processamento paralelo e de HPC é particularmente adequada para alcançar este objectivo", prossegue uma nota da empresa. A Microsoft Portugal e a Universidade da Beira Interior esperam obter os primeiros resultado científicos, que serão publicados em revistas e conferências da especialidade - durante o segundo ano do projecto. Para o director geral da Microsoft Portugal, Nuno Duarte, trata-se de "um investimento importante da Microsoft, que demonstra não só um compromisso com a área da investigação científica, como a forte aposta que a companhia continua a fazer em Portugal". "Temos muito orgulho em desenvolver este projecto inovador no seio das subsidiárias Microsoft, que permitirá utilizar as ferramentas tecnológicas para apoiar os cientistas no seu trabalho de investigação, o que esperamos venha a trazer benefícios relevantes para a toda a sociedade". Anualmente surgem em Portugal cerca de 4.000 novos casos de cancro da mama e morrem 1.500 mulheres devido à doença.
Agência LUSA |
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