Chama-se Teste HPV e é um novo teste de detecção do Papilomavírus Humano (HPV), responsável pelo cancro do colo do útero, que está agora disponível para as mulheres portuguesas em qualquer consulta de ginecologia. O novo teste foi ontem apresentado pelo GeneLab, laboratório português de diagnóstico molecular, em Cantanhede.
Simultaneamente, foi também apresentado um novo Painel de Testes que permitirá, pela primeira vez à mulher portuguesa, despistar com uma única colheita de amostra várias doenças sexualmente transmissíveis (DST), refere o comunicado divulgado.
Para além de detectar a presença do vírus no colo do útero, o Teste HPV identifica o seu tipo com maior sensibilidade e mais cedo do que o método comum de rastreio (citologia), informa o laboratório. A sua maior eficácia relaciona-se com o facto de detectar o agente causal, dando indicação das pacientes em risco de desenvolver cancro do colo do útero.
Margarida Vieira, responsável científica do laboratório, refere que «no caso do HPV, é feito um teste que detecta ADN viral, permitindo não só detectar a existência do vírus, como também identificar o tipo de HPV presente, informação clinicamente relevante para o seguimento posterior da paciente. Conhecer qual o tipo de agente é essencial para identificar as mulheres que estão em maior risco de desenvolver carcinoma do colo do útero e utilizar estratégias de acompanhamento diferenciadas. A citologia pode ser utilizada para detectar as alterações celulares associadas à infecção por HPV, mas a sensibilidade e especificidade para a detecção do vírus é mais reduzida, não distinguindo também se a infecção é causada por um vírus de alto ou baixo risco».
Quanto ao novo Painel de Testes das DST, as análises podem ser realizadas a partir de uma única amostra - a amostra cervical colhida para meio líquido, usada no rastreio citológico do cancro do colo do útero. Destas análises, constam a detecção e genotipagem (definição do tipo de vírus) de HPV e a pesquisa de mais sete agentes infecciosos transmitidos sexualmente, responsáveis por infecções genitais como herpes genital, gonorreia, tricomoníase, clamídia, entre outras.
De acordo com Margarida Vieira, «trata-se de um conjunto de testes que podem ser feitos a partir de uma só colheita, com maior conforto e facilidade para a mulher. São utilizadas tecnologias moleculares, bastante mais sensíveis que as técnicas convencionais, para identificar todos os agentes».
in Saude Sapo
Um livro infantil que explica, numa «linguagem simples», o cancro aos irmãos das crianças com a doença é apresentado esta sexta-feira em Lisboa pela associação Acreditar, para assinalar o Dia Internacional da Criança com Cancro, noticia a Lusa.
«É uma história simples, numa linguagem simples, que retrata uma família de pai, mãe e três irmãos, dos quais um fica com cancro. Ao longo da história vai-se explicando por que é que o irmão doente tem mais atenção da mãe, por que não quer brincar, o que são os diversos tratamentos e abordando todos os sentimentos que os irmãos têm ao viver esta situação», explicou a voluntária da Acreditar Elsa Terra da Mota, em declarações à Agência Lusa.
De acordo com a voluntária, os irmãos têm «um papel muito importante», porque «acompanham e distraem inconscientemente» as crianças da doença, ao contrário dos adultos.
«Os irmãos tratam o tema com mais naturalidade, encaram a queda do cabelo de uma forma mais leve e têm um papel chave no seio da família ao entenderem o que se está a passar», explicou Elsa Terra da Mota.
Para assinalar o Dia Internacional da Criança com Cancro, que hoje se regista, a Acreditar vai também apresentar pequenas palestras em escolas básicas e secundárias de todo o país, para sensibilizar os jovens para o problema do cancro, e fazer animação para as crianças em diversos hospitais.
«No domingo vamos levar crianças à escola de condução e fazer um rali em carros clássicos, para ser um dia diferente, com mais adrenalina», acrescentou.
O livro «O Meu Irmão tem Cancro» foi apresentado pela jornalista Laurinda Alves no átrio do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, com a presença, nomeadamente, de irmãos de doentes oncológicos, familiares e voluntários da associação Acreditar.
De acordo com a Acreditar, todos os anos surgem em Portugal cerca de 300 novos casos de crianças com cancro. A Acreditar - Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que tem como objectivo principal que «as crianças com cancro tenham as mesmas oportunidades, não só de sobrevivência, mas também de conquistar a saúde psicológica e física e crescer tornando-se adultos de pleno direito».
Existe um forum, destinado, principalmente, a irmãos de crianças doentes (ou ex-doentes) para que possam falar entre si, partilharem experiências, medos, dúvidas, angústias, mas também histórias de força e compreensão.
http://www.oncologiapediatrica.org/forum/viewforum.php?f=6&sid=7b9ef31d3e8f666c0e4968172b3aa80c
O galardão, atribuído pela GENZYME e pela Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM), premiou a equipa liderada pela investigadora Catarina Eloy e pelo Professor Sobrinho Simões.
A investigadora Catarina Eloy explicou à agência Lusa que a proposta de investigação galardoada tem por base a recente demonstração de que existem determinadas proteínas que estão associadas à progressão do cancro da tiróide.
«Sabemos que, por exemplo, a presença da proteína TGF-beta nos tecidos actua como inibidor do crescimento das células epiteliais tumorais», disse a cientista.
No entanto, explicou, esta acção inibidora parece verificar-se apenas se aquela proteína existir em determinadas concentrações, porque se as concentrações forem mais elevadas, a mesma proteína deixa de actuar como inibidora para assumir um papel de estimuladora do crescimento das células tumorais.
O projecto de investigação visa estudar quais os níveis de concentração em que essa e outras proteínas actuam como inibidoras ou estimuladoras do crescimento das células tumorais.
Se for bem sucedido, este estudo poderá vir a permitir o estabelecimento das terapias mais adequadas a cada situação, garantindo assim que pacientes de cancro da tiróide com pouca malignidade possam evitam terapias mais agressivas, caso delas não precisem.
Terapias mais agressivas para casos «piores»
Permitirá também que os clínicos possam atacar de imediato os casos de maior malignidade com terapias mais agressivas, melhorando as hipóteses de cura.
Catarina Eloy explicou que o projecto de investigação já se iniciou, devendo durar um ano, podendo prosseguir por mais tempo, caso obtenha bons resultados.
500 casos anos
Em Portugal, surgem anualmente cerca de 500 novos casos de cancro da tiróide.
O cancro da tiróide é um dos cancros com maior taxa de cura, desde que o diagnóstico seja precoce e o tratamento adequado.
Este cancro afecta anualmente cerca de 25 mil pessoas na União Europeia, provocando uma média de seis mil mortes
In Portugal Diário
. Os meus outros blogs
. Vida
. Os sitios que visito
. Anixinha
. Aida
. Isa
. Nela
. Alda
. Loulou
. Otilia
. Platero
. Silvia
. Dina
. Imel
. Lara
. Lia
. Marilou
. Cinda
. Mimas
. Gigi
. Lina
. Sandra
. IsaLenca
. Tiago
. Vidas
. Sites informativos
. Associação Oncológica do Algarve
. Laço
. APAMCM
. Seis recomendações para e...
. Serpa: Rastreio Cancro da...
. O ultimo
. Venha Correr ou Andar por...
. 4 anos daminha reconstruç...
. "A batalha que nós não es...
. Uma historia de vida, nes...
. Está a chegar o final do ...
. Tia Bia
. Novo passo no tratamento ...
. Avó Nena
. Tia Bia
. Amor
. Mãe
. Pai
. Manas
. Obrigado