Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução quer laboratórios para preservação da fertilidade de mulheres com doenças oncológicas.
Há médicos que ainda não alertam os pacientes para os riscos de infertilidade após tratamentos oncológicos e há falta de estruturas no Serviço Nacional de Saúde para responder às vítimas de doenças oncológicas que queiram assegurar a possibilidade de ser pais e mães no futuro. É com base nestas falhas que a Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução (SPMR) defende a criação de laboratórios para preservação da fertilidade de quem é sujeito a tratamentos que podem conduzir à destruição das células reprodutoras.
"A criação de um ou dois laboratórios permitiria desenvolver mais e melhores técnicas de preservação das células e ajudar pessoas que têm uma doença grave, eventualmente maligna, cujo tratamento compromete o seu futuro reprodutor", explica o presidente da SPMR, Carlos Calhaz Jorge. "As células femininas já são congeláveis e existe uma série de outras técnicas. É necessário é haver uma estrutura para responder a curtíssimo prazo. É preciso que os médicos saibam para onde enviar os seus pacientes, em vez de serem os doentes a baterem de porta em porta", acrescenta.
A sugestão já foi "aflorada" com o Ministério da Saúde e, hoje, no Congresso Português de Medicina de Reprodução, em Lisboa, Calhaz Jorge vai voltar a focar o problema. "Tento convencer o ministério de que essa estrutura é inevitável numa altura em que tantas pessoas sobrevivem a doenças malignas. Seria um passo importante para o tratamento integral de doenças já de si muito agressivas", defende o responsável pela unidade de Medicina de Reprodução do Santa Maria.
Mário Sousa, especialista em Medicina de Reprodução do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, ainda conhece casos de pacientes que só na véspera de iniciarem os tratamentos oncológicos são alertados para o risco de esterilidade. O especialista garante andar "há anos a lutar nos hospitais e nos IPOS" para que sejam tomadas medidas para que pacientes em idade fértil possam preservar o seu esperma ou ovócitos. "O diagnóstico é feito meses antes do tratamento. Não há razão para que estas medidas de preservação da fertilidade não sejam logo tomadas", acusa o especialista.
Nos homens adultos, pode optar-se pelo congelamento de esperma, pois o sémen não transporta as células cancerígenas. No caso de rapazes em fase pré--puberdade, é possível a criopreservação do tecido testicular.
Embora as técnicas de preservação da fertilidade das mulheres sejam mais complexas, a criopreservação dos óvulos ou de parte do tecido ovárico pode ser eficaz em mulheres e adolescentes em idade fértil que enfrentem cancro da mama, leucemia ou linfomas, desde que seja feita antes do início dos tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
As taxas de sucesso destes métodos são menores no sexo feminino e em pessoas com idade superior a 35 anos. O médico e investigador Daniel Serrão acredita que a menor incidência dessas doenças malignas em mulheres em idade fértil - só 3% dos cancros da mama, por exemplo, afectam mulheres com menos de 35 - tem levado ao adiamento de uma solução para o problema. "Era preciso haver casos que justificassem o investimento. Infelizmente os números mandam."
Fonte: i online
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Fui uma das que teve um problema oncológico e que não foi avisada.
Mas eu soube que tinha cancro da mama numa quinta a tarde, ás 17 horas e na sexta-feira às 9 horas, estava no hospital para fazer quimio, apesar de ter começado o tratamento só as 13h +-.
Podia realmente ter entrado na menopausa...
Mas por sorte não aconteceu.
Amar a vida prevenir o cancro da mama.
É o nome da Campanha que começou em Coimbra no CoimbraShopping. A qual terminará dia 31 no Centro Comercial Colombo, em Lisboa.
Em Coimbra - Até 10 de Outubro
Porto NorteShopping - 11 a 18 de Outubro
Lisboa Centro Comercial Colombo - 28 a 31 de Outubro
Faz hoje precisamente 2 anos ás 17 horas que nos casámos.
Estava um dia solarengo.
Muito bonito.
Já vivíamos juntos, mas queríamos ficar com uma data para celebrar o nosso amor. Ter um dia especial.
Quando estava a internada no hospital de Évora em Julho de 2008, o Jorge foi tratar da papelada a conservatória e depois deu-me a novidade, claro que foi tudo pensado a dois.
Mas como tinhamos que ir com algum tempo de antecedência, e eu estava no hospital, e depois quando saísse iria ficar de repouso a recuperar do meu TRAM, ele foi adiantando o assunto.
Para ti meu amor, desejo-te tudo de bom. Uma vida cheia de alegrias a meu lado.
E sem dúvida que a nossa maior alegria ainda está para vir, antes do final do ano.
Amo-te muito.
A partir de hoje, sexta-feira, está à venda um livro sobre o cancro da mama que aborda questões práticas da vida da doente e que pretende preencher um vazio de informação que existe em Portugal sobre esta matéria.
"Cancro da mama - respostas sempre à mão" é o título do livro que responde a mais de 350 perguntas feitas por pessoas reais sobre todos os aspectos relacionados com esta doença.
A revisão técnica do livro, escrito por uma médica, uma enfermeira e uma radioterapeuta oncológicas, foi feita por Maria João Cardoso, cirurgiã mamária oncoplástica do Hospital da Trindade no Porto.
"Há pouca literatura organizada em Portugal sobre o assunto. Há livros de testemunhos, mas isso é diferente. Este não é um livro técnico mas também não é de testemunhos. Pretende responder ao antes, durante e depois. São questões simples, com respostas simples, e muito variadas. Não é um livro de experiências", explicou à Lusa.
Na opinião da também investigadora, o que é mais preciso dar às pessoas que estão envolvidas num tratamento de cancro da mama é informações relacionadas com a vida prática: qual o apoio relativamente ao emprego, o que acontece durante a quimioterapia, se se pode fazer alguma coisa para evitar a queda do cabelo, consequências na vida pessoal, com o marido, os filhos, quais os sintomas exatos, terapias alternativas, e até conselhos sobre alimentação e exercício físico.
"São assuntos pouco focados e respostas a questões que as pessoas se inibem de fazer: se tiver alguma dúvida, a quem me posso dirigir, qual a diferença entre os tratamentos, em que consistem, como se lida com o assunto quando o cancro volta ou por que fazer uma mamografia e não uma ecografia", exemplificou.
O livro não fala muito da prevenção, é mais dirigido a pessoas que têm cancro da mama ou familiares, disse Maria João Cardoso, sublinhando a "quantidade inacreditável de livros estrangeiros e poucos portugueses" que existem sobre esta matéria.
"É um país com uma falta enorme de apoio. As pessoas fazem terapia mas não de forma complementar. Este tipo de apoio -- ter pessoas com quem conversar e que esclareçam aspectos não clínicos da doença - não existe praticamente em Portugal", afirmou.
Uma das leitoras do livro, uma psicóloga clínica do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, afirmou: "Quando alguém de quem gostamos tem cancro da mama, o que mais queremos é ajudar. Este é o livro que faltava para dar respostas práticas àquelas dúvidas que vão surgindo ao longo do processo de doença e dos tratamentos."
Em Portugal surgem 4500 novos casos de cancro da mama por ano. A incidência não tem aumentado, mas também há mais alerta, explicou Maria João Cardoso, acrescentando que não é possível saber com exactidão a taxa de mortalidade associada a esta doença.
"Estima-se que em cada 10 novos casos de cancro por dia há uma mulher que morre. Mas para saber ao certo é preciso saber quantas existem com cancro da mama vivas e isso não sabemos", disse.
Lamentando a falta de comunicação entre os serviços, a médica afirma que "o que acontece infelizmente em Portugal é a dificuldade de calcular a incidência e a mortalidade porque nem todas as mortes por cancro são declaradas como tal".
Fonte JN
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Uma excelente ideia.
Ha sempre tanta duvida.
E as respostas muitas das vezes, custam a ser encontradas.
Parabéns pela iniciativa.
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