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Algumas mulheres com cancro da mama apresentam resultados tão positivos apenas com a remoção selectiva de nódulos linfáticos como com a remoção total dos nódulos, revela um novo estudo publicado na Lancet Oncology, citado pelo site Tribuna Médica Press.

Na maior investigação até agora realizada para comparar os dois procedimentos cirúrgicos, investigadores norte-americanos verificaram que as mulheres com cancro da mama detectado numa fase precoce não necessitam da cirurgia mais invasiva para sobreviver mais tempo.

No cancro da mama, a remoção total dos nódulos linfáticos é, muitas vezes, a abordagem escolhida para melhor controlar a doença, já que a disseminação do cancro ocorre nos nódulos mais próximos. No entanto, este tipo de cirurgia acarreta efeitos secundários nefastos, como as lesões nervosas e a limitação funcional do braço e ombro. Até agora, acreditava-se que esta era, no entanto, a melhor hipótese para a doente.

O presente estudo monitorizou 5611 mulheres com diagnóstico precoce de cancro da mama, cuja doença ainda não tinha atingido os nódulos linfáticos. Metade destas doentes foi submetida à remoção parcial dos nódulos, enquanto a outra metade fez remoção total. A maioria foi submetida a radioterapia. Após oito anos, os investigadores não encontraram diferenças significativas nas taxas de sobrevivência das doentes.

Fonte: POP