Prezado Paciente,
Nunca deixe de lutar pela sua Vida e se um dia a atitude de algum profissional o decepcionar ou confundir, fale com ele francamente e tente entender que ninguém sabe tudo. Os médicos também estão em processo de adaptação a um novo perfil de paciente que requisita informações de forma mais criteriosa.
O médico e o paciente são parceiros nesta jornada terapêutica e uma relação baseada em verdadeiros valores humanos, enriquecerá a experiência de vida de ambos.
Você também é responsável pelos bons resultados de seu tratamento e deve fazer a sua parte, seguindo com disciplina e determinação as orientações e cuidados necessários a cada etapa da terapia. Saiba lutar com consciência e respeito aos esforços daqueles que buscam ajudá-lo.
Lembre-se de procurar amigos e pessoas que já passaram por situações parecidas. Não se isole na sua dor, procure compartilhar com amigos e familiares suas dores, temores e preocupações. A solidariedade existe em benefício também das pessoas que a praticam.
Não sinta vergonha em dizer que está com cancro, mesmo que as pessoas à sua volta ainda não saibam que o cancro tem cura e tenham medo do que sentem. Procure apoio psicológico com profissionais ou grupos de auto ajuda.
Não deixe que a depressão e o desânimo o derrotem. No caso de depressão profunda (que pode ter causas orgânicas ou medicamentosas) fale com seu médico. Ele pode medicar-te, se for necessário.
Recupere sua identidade espiritual, revendo suas crenças e alimentando a sua alma e a sua fé, através do contacto com membros de sua comunidade religiosa. Lembre-se! Não fique só!
O estudo, elaborado por três investigadores do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) e por cientistas do Instituto Weizmann de Israel, debruçou-se sobre o mais agressivo e mortal dos cancros de mama, que frequentemente evolui para metástases que atingem principalmente o pulmão e o cérebro.
Fernando Schmitt, um dos investigadores, explicou que “estudos já tinham demonstrado que estes tumores acusam a existência de várias moléculas, entre as quais o EGFR (receptor do factor de crescimento epidérmico), mas ainda não tinha sido demonstrado qual o mecanismo através do qual o EGFR induzia nestes cancros um comportamento mais agressivo”. O que o estudo dos investigadores apresenta de novo é a conclusão de que o EGFR amplia a capacidade de migração das células malignas ao aumentar nestas a expressão de uma outra molécula, chamada ‘cten’. “Verificámos que o EGFR, quando é activado, aumenta nas células a molécula ‘cten’ e esta, por sua vez, faz com que as células se mexam mais, sendo responsável pelas metástases e pela capacidade de estes tumores alastrarem mais rápido”, explicou Fernando Schmitt.
Durante o estudo foram seguidos cerca de 300 doentes com cancro da mama agressivo, na maioria dos quais foi encontrada a ‘cten’. “Todos os casos de metástases verificados durante o estudo expressam essa molécula, o que prova a sua intervenção na disseminação do cancro pelo corpo”, afirmou o investigador.
Fernando Schmitt referiu ainda que um grupo mais pequeno destes doentes foi tratado com medicamentos inibidores de EGFR já conhecidos, tendo-se chegado a uma diminuição da molécula ‘cten’. “Estes resultados demonstram que estamos muito próximos de poder bloquear a capacidade metastática deste tipo de cancro e assim aumentar substancialmente e sobrevida dos doentes”, acrescentou o cientista.
Os investigadores estudavam desde 2001 casos de cancros da mama mais agressivos, denominados carcinomas de tipo basal, que representam 10 a 15 por cento da totalidade dos cancros da mama. Para além de Schmitt, participaram os cientistas Fernanda Milanezi e Sílvia Carvalho.
in Correio da Manhã
As mulheres do concelho de Moura, com idade compreendida entre os 45 e os 69 anos, estão “convidadas” a participar no rastreio do cancro da mama que a Liga Portuguesa Contra o Cancro está a promover, neste concelho, até ao dia 12 de Setembro.
O objectivo deste rastreio, que está integrado no Plano Oncológico Nacional e no Programa Europeu Contra o Cancro, é detectar o mais precocemente possível o cancro da mama aumentando assim as possibilidades de cura e de sobrevivência.
O exame, feito gratuitamente por técnicas credenciadas em radiologia, será depois avaliado por uma equipa de médicos que fará os respectivos relatórios.
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