Um teste genético, utilizado para determinar se os doentes com cancro da mama devem receber o Herceptin® da Roche, não é muitas vezes realizado, segundo um relatório avançado pela agência Bloomberg.
Dois terços das mulheres com cancro da mama invasivo não têm documentação de ter realizado o teste ao gene HER2, de acordo com o relatório publicado no jornal Cancer.
Além disso, é indicado que um em cada cinco testes ao HER2 realizado por laboratórios locais são imprecisos quando comparados com os resultados do mesmo tecido em laboratórios maiores.
As células do tecido mamário saudáveis contêm duas cópias do gene HER2. Cerca de 20% das mulheres com cancro da mama invasivo têm várias cópias do gene. Estes tumores chamam-se HER2 positivo e são tumores mais agressivos e difíceis de tratar. Todos os doentes com cancro da mama invasivo devem realizar este teste genético.
Uma das investigadoras do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center e autora do estudo afirma que a revisão sugere que há falhas consistentes em relação ao uso do Herceptin® e o teste ao HER2.
Os autores do estudo ressalvam que o fármaco é altamente eficaz em
Uma em cada cinco mulheres que toma Herceptin® não tinha provas de ter realizado o teste, segundo registos de seguro de saúde.“É possível que tenham realizado um teste com resultado positivo, mas não tenha sido documentado”, afirma a investigadora.
Os autores do estudo recomendam que o teste seja standard, de forma a salvaguardar que é realmente realizado. Também pode ajudar haver mais informação sobre as tecnologias usadas nos testes, acrescentam.
O Herceptin® foi aprovado nos EUA em
Além deste, existe o Tykerb® da GlaxoSmithKline para tratamento do cancro da mama HER2 positivo, que foi aprovado em 2007 para este uso, e alguns médicos recomendam certas quimioterapias.
Fonte: POP - Portal de Oncologia Português
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Julgo ter feito este teste, pois estive à espera de um resultado e só depois é que comecei este tratamento.
Mas é uma boa questão para perguntar ao oncologista.
O coração foi sempre vigiado, e tem estado sempre bem. Consegui fazer o tratamento durante um ano, sem que o coração tivesse manifestado alguma alteração, de qualquer modo não se pode descurar a máquina e continuar a vigiar.
Ontem encontrei uma amiga que esta a fazer também herceptin, tem um tratamento a mais do que eu, ou seja eu vou para o 14º hoje e ela já fez o 14º.
Acontece que foi fazer o ecocardiograma de rotina e acusou alterações no coração. Nós temos conhecimento que o coração tem que ser vigiado, por isso é que fazemos o exame de 3 em 3 meses, pois podem surgir complicações com a nossa maquina.
A minha questão é...será que já houve alguém que chegou ao fim deste tratamento...com sucesso, quando digo chegar ao fim digo se alguém, não o teve que suspender por o medicamento estar a fazer mal a outras coisas.
Se alguém já fez o tratamento, gostava de trocar umas palavras.
Pode-me contactar para isabelguerreiro05@sapo.pt
Resumo das caracteristicas do medicamento
http://www.emea.europa.eu/humandocs/PDFs/EPAR/Herceptin/H-278-PI-pt.pdf
Medicamento de alto custo reduz índice de mortalidade em 34%.
No entanto, o remédio aumenta chances de ataque cardíaco.
O medicamento conhecido como Herceptin pode reduzir em até um terço o número de mortes por câncer de mama, caso seja administrado em pacientes que tenham sido submetidas previamente à intervenção cirúrgica e à quimioterapia, segundo estudo publicado na revista médica "The Lancet". O trabalho comparou os resultados obtidos com 1.703 mulheres que foram submetidas ao remédio durante um ou dois anos, após terem feito os tratamentos contra o câncer de mama, com os de outras 1.698 pacientes que fizeram o mesmo procedimento inicial, mas não receberam o Herceptin. Uma equipe de pesquisadores acompanhou as mulheres por dois anos. Ao final do período, 59 mulheres do primeiro grupo haviam morrido, enquanto 90 do segundo faleceram, o que equivale a uma redução de 34% no índice de mortalidade. Em termos absolutos, 92,4% das mulheres tratadas com Herceptin continuavam vivas dois anos após o término do tratamento, contra 89,7% das que não foram submetidas ao medicamento. No entanto, foram verificados casos de hipertensão em 12 mulheres do primeiro grupo, enquanto que no segundo o número foi de apenas 5 pacientes. Também foram registradas ocorrências de parada cardíaca, depressão e febre, entre outros efeitos colaterais, nas mulheres submetidas ao Herceptin. Segundo Ian Smith, do Royal Marsden Hospital, que dirigiu a equipe de pesquisa, os resultados do estudo indicam que o Herceptin contribui de modo significativo para a sobrevivência das mulheres que foram submetidas à quimioterapia após terem sido diagnosticadas com câncer de mama em estágio inicial. O Herceptin é um remédio caro. No Reino Unido, o custo anual do medicamento por paciente equivale a 30 mil libras, porém os benefícios comprovados fizeram com que o Governo aprovasse o tratamento. Em entrevistas ao "Lancet", três pesquisadores da Universidade de Sheffield que analisaram o estudo por encomenda do Governo afirmam que os benefícios são reais e que os danos cardíacos devidos ao Herceptin podem ser evitados. "Ao longo do período de dois anos analisados, o risco de dano cardíaco parece insignificante em comparação com o risco de reprodução do câncer", segundo os analistas, que disseram também que é preciso esperar para ver os possíveis efeitos do remédio a longo prazo.
in http://g1.globo.com a 05/01/2007
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