O novo Hospital de Dia e a nova Unidade Pediátrica da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo vão ser, hoje, inauguradas. Está ainda agendada a apresentação do projecto e o anuncio da abertura do concurso para a adjudicação da construção do edifício do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental de Beja.
Francisco Ventura Ramos, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, preside hoje à inauguração do novo Hospital de Dia e da nova Unidade Pediátrica da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.
Para o novo Hospital de Dia foi construído um edifício de raíz num projecto que custou cerca de de 1 milhão e 200 mil euros, quanto à nova Urgência Pediátrica funciona num espaço remodelado do edifício do Hospital José Joaquim Fernandes uma obra a rondar os 200 mil euros.
Rui Sousa Santos, presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, afirmou que através do novo Hospital de Dia, que dedica grande parte da sua actividade à oncologia embora tenha outras valências, vai ser possível duplicar a capacidade de resposta.
Ainda segundo Rui Sousa Santos a partir de agora há melhores condições para utentes e profissionais de saúde.
Hoje também está prevista a apresentação do projecto e o anuncio da abertura do concurso para a adjudicação da construção do edifício do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental de Beja. Um serviço que funciona há mais de 20 anos em instalações provisórias. Beja passa a ter, com este projecto orçado em 3 milhões de euros, internamento nesta área já que neste momento é o único distrito onde isso não acontece.
Rui Sousa Santos considerou ainda que melhores condições a nível de infraestruturas podem também atrair novos profissionais numa área carenciada.
Fonte: Rádio Voz da Planície
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A ser assim, a minha próxima consulta de oncologia já vai ser no novo hospital de dia.
Os meus parabéns pela obra, eu e muitas pessoas como eu, sabemos bem o que era a unidade de quimioterapia no hospital e o esforço que a equipa faz, para que tudo funcione.
Em tempos, ouvia-se que até queriam acabar com a unidade de quimioterapia em Beja, em boa hora decidiram fazer o hospital de dia.
O novo hospital de dia de Beja deverá começar a funcionar até final de Junho de 2009 após concluída a construção, que esteve dois meses parada, por denúncia do contrato com o anterior empreiteiro, e que recomeçou esta semana.
O novo empreiteiro, que recomeçou a obra segunda-feira, terá "quatro meses" para concluir o novo hospital de dia, que deverá começar a funcionar "até ao final do primeiro semestre de 2009", disse hoje à Lusa fonte do gabinete de comunicação da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
O hospital de dia é um serviço que permite aos doentes, que não estão internados, passar o dia no hospital, onde a sua evolução clínica é mais facilmente vigiada e os medicamentos administrados correctamente.
O novo hospital de dia irá substituir o actual, que funciona em "condições precárias" em dois gabinetes do serviço de consultas externas do Hospital de Beja e tem capacidade para receber oito utentes em simultâneo, segundo a administração da ULSBA.
Com instalações mais amplas, equipamento moderno, 16 cadeirões e duas camas, o novo hospital de dia, orçado em um milhão de euros e que ficará instalado nas traseiras do Hospital de Beja, irá permitir "duplicar a capacidade do actual".
A empreitada parou no dia 13 de Outubro, três dias após a ULSBA ter denunciado o contrato com o então empreiteiro, a empresa Alvenobra, cuja insolvência foi decretada a 22 de Outubro pelo Tribunal do Comércio de Lisboa.
A ULSBA comunicou a denúncia do contrato no dia 10 de Outubro, cinco dias antes da data prevista para a conclusão da empreitada, porque "o empreiteiro não estava em condições de entregar a obra concluída no prazo acordado", disse a mesma fonte.
No passado dia 17, acrescentou a fonte, a administração da ULSBA interpôs uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja para reaver a posse administrativa da obra, cuja conclusão foi entretanto adjudicada à empresa ASC.
O hospital de dia de Beja, com 5.367 sessões realizadas em 2007, num total de 812 doentes tratados, presta essencialmente cuidados e tratamentos a doentes oncológicos, que não necessitam de internamento, mas que exigem condições especiais, como sessões de quimioterapia e consultas de dor.
in publico.pt