Faz hoje 4 anos que terminei a Radioterapia.
Terminara a Radioterapia, foi como que fechar um ciclo.
Na altura não sabia o que poderia vir a seguir, mas já era uma felicidade ter chegado até ali.
Quando ainda estava em Quimioterapia, não podia pensar que iria estar um mês e tal longe de casa, fazia-me confusão, pensar que não ia ter o apoio de perto das pessoas que me mantinham a lutar, depois com o passar do tempo e com a net sempre ligada, até foi uma fase boa.
Só tinha tratamento à noite, ficava com os dias livres para passear.
Acabei por dar muitos passeios, a Radioterapia não dava sintomas, tinha a pele controlada, não cheguei a fazer ferida.
A minha irmã Célia estava grávida, e a Rita quase a nascer, mas ela fez uma surpresa à tia e só nasceu depois de eu já estar em Beja.
Foi um dia memorável.
Mas fico sempre a imaginar, se eu já tivesse contacto com as minhas amigas do Peito e Coração, o que não teria sido esta estadia em Carnaxide.
Infelizmente só as conheci, passado um ano.
Depois da rádio ainda fiz o Herceptin, mas também foi uma coisa leve em sintomas.
O serviço de Radioterapia do Hospital do Espírito Santo de Évora recebe diariamente 85 doentes. Um ano depois do primeiro tratamento, resta a sensação de possibilidade de muito serviço, como deixa vincado o responsável clínico pelo serviço, o médico Pedro Chinita.
Em visita facultada aos jornalistas para assinalar o primeiro aniversário, a presidente do conselho de administração do Hospital do Espírito Santo de Évora diz que só falta aumentar o número de tratamentos. Maria Filomena Mendes acrescenta que o aumento do número de tratamentos em Évora passa pela decisão dos médicos de família. A radioterapia em Évora é o serviço da especialidade mais avançado do país. Em Janeiro terá em funcionamento uma nova tecnologia até agora única em Portugal.
Fonte: Noticias Alentejo
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O Drº Pedro Chinita, foi o meu médico da Radioterapia na altura ainda em Carnaxide.
Gostei muito dele, muito atencioso e esclarecia tudo.
Não cheguei a fazer feridas, pois deu-me bons conselhos, ele e algumas companheiras que já tinham passado por o mesmo.
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A unidade, instalada no edifício hospitalar do Patrocínio, está equipada com "a tecnologia mais recente", que permite "melhorar muito a qualidade de delimitação da área de irradiação" do doente oncológico, resumiu António Serrano.
O responsável realçou que o Alentejo passa a deter um centro "de excelência, em equipamentos, tecnologia e recursos qualificados".
Fruto de um investimento privado de cerca de 10 milhões de euros, a unidade foi construída e será explorada pelo consórcio Lenicare, vencedor do concurso internacional.
"É a obra mais importante na área da Saúde feita, nas últimas décadas, no Alentejo, porque permite finalmente concretizar o sonho de evitar que os nossos doentes se desloquem para fora da região, para tratamentos que duram normalmente 25 sessões contínuas", disse.
Segundo o presidente do conselho de administração do hospital, essa situação implicava "um vaivém de viagens e uma penosidade enorme, tanto para os doentes, que já estavam num estado crítico, como para as suas famílias".
"Agora, as distâncias diminuem e as condições de comodidade são grandes", afiançou, garantindo que, caso os doentes prefiram instalar-se em Évora durante o tratamento, o hospital vai suportar os encargos com a sua alimentação e alojamento em unidades hoteleiras locais.
A unidade de radioterapia começa hoje a funcionar, primeiro com "consultas na área da decisão terapêutica" e, provavelmente na terceira semana deste mês, "com o início do tratamento de doentes".
"Mas o doente que já estiver em tratamento em Lisboa, por exemplo, completa lá o ciclo, para evitarmos introduzir um novo factor de perturbação. Estamos é a programar todos os novos doentes", precisou António Serrano, referindo que a estimativa é que a unidade alentejana venha a tratar "cerca de 1.500 doentes por ano".
Também criará "30 postos de trabalho qualificados", atraindo, por exemplo, "físicos nucleares", profissão que "não havia na região", sublinhou.
MLM.
Lusa
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Boas noticias, a meu ver, o hospital paga as despesas na unidade hoteleira. O que é muito bom, no caso de Beja-Evora, ainda são 80 kms, muito menos que Beja-Lisboa, o que já é óptimo, mas será sempre muito melhor para o doente, não ter que fazer 50 viagens para fazer 25 tratamentos, e ficar alojado em Évora.
Bom trabalho.
Acompanhei as obras da radioterapia enquanto ia as consultas de Cirurgia de Reconstrução a Évora.
Que traga mais comodidade aos doentes e sendo uma das melhores unidades de Radioterapia da Península Ibérica que consigam realmente melhorar muito a qualidade de delimitação da área de irradiação.
E são estas boas noticias que vão dando alento aos doentes oncológicos, desde que fiquei mais atenta a estes assuntos e aqui para sul, já abriram duas unidades, a de Faro e agora a de Évora, estamos a falar em três anos o que e muito bom.
A primeira unidade de radioterapia do Alentejo, única região da Península Ibérica que não possuía um equipamento do género, é inaugurada segunda-feira no Hospital do Espírito Santo, em Évora, tornando-se no "mais bem" equipado centro nacional.
"A tecnologia é de topo e, por isso, esta vai ser a unidade de radioterapia mais bem equipada em Portugal e uma das mais bem equipadas da Península Ibérica", garantiu hoje à agência Lusa o presidente do conselho de administração do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), António Serrano.
A unidade, instalada no edifício hospitalar do Patrocínio e que deverá ser inaugurada "pela ministra da Saúde, Ana Jorge", às 11:00, vai estar equipada com "a tecnologia mais recente", nomeadamente "a última inovação em radioterapia, designada por Rapid Arc", explica o HESE.
"Esta tecnologia permite melhorar muito a qualidade de delimitação da área de irradiação" do doente oncológico em tratamento, resumiu António Serrano.
Lembrando que o Alentejo era a "única região da Península Ibérica" sem qualquer unidade nesta área, o responsável realçou que, agora, passa a deter um centro "de excelência, em equipamentos, tecnologia e recursos qualificados".
Fruto de um investimento privado de "cerca de 10 milhões de euros", a unidade foi construída e será explorada pelo consórcio Lenicare, vencedor do concurso internacional.
Os doentes oncológicos de todo o Alentejo (distritos de Évora, Beja, Portalegre e zona do Litoral Alentejano) passam a efectuar os seus tratamentos de radioterapia nesta cidade alentejana, sem deslocações a Lisboa, Algarve ou a Espanha.
"É a obra mais importante na área da Saúde feita, nas últimas décadas, no Alentejo, porque permite finalmente concretizar o sonho de evitar que os nossos doentes se desloquem para fora da região, para tratamentos que duram normalmente 25 sessões contínuas", disse.
Segundo o presidente do conselho de administração do hospital, essa situação implicava "um vaivém de viagens e uma penosidade enorme tanto para os doentes, que já estavam num estado crítico, como para as suas famílias".
"Agora, as distâncias diminuem e as condições de comodidade são grandes", afiançou, garantindo que, caso os doentes prefiram instalar-se em Évora durante o tratamento, o hospital vai suportar os encargos com a sua alimentação e alojamento em unidades hoteleiras locais.
A partir de segunda-feira, avançou, a unidade de radioterapia vai "começar logo a funcionar", primeiro com "consultas na área da decisão terapêutica" e, provavelmente na terceira semana deste mês, "com o início do tratamento de doentes".
"Mas o doente que já estiver em tratamento em Lisboa, por exemplo, completa lá o ciclo, para evitarmos introduzir um novo factor de perturbação. Estamos é a programar todos os novos doentes", precisou António Serrano, referindo que a estimativa é que a unidade alentejana venha a tratar "cerca de 1.500 doentes por ano".
Além de também criar "30 postos de trabalho qualificados", atraindo, por exemplo, "físicos nucleares", profissão que "não havia na região", sublinhou, a unidade de radioterapia vai ainda integrar uma rede internacional, com parceiros tecnológicos e universidades portuguesas (como a de Évora) e espanholas, para "desenvolver programas de investigação".
RRL.
Lusa/Fim
O tempo passa a correr, olhar para trás e ver que passsaram 2 anos...que terminei os tratamentos a que me propus, ou melhor que me prupuseram, é uma alegria enorme.
Espero que a vida me continue a sorrir e que a saúde continue bem, é o que mais desejo.
em 2006 escrevia assim...
Hoje ás 9h30 m fiz o ultimo tratamento de radioterapia.
Depois foi carregar as malas para o carro e fazer a viagem até Beja, pois a Ritinha já estava a dar sinais de querer nascer...parece que estavamos combinadas...
e hoje:
Tenho mais 3 sobrinhas...
A vida é bela...
haja saúde...
A Carmo, vem hoje mais uma vez de fim de semana, deixa Carnaxide por mais 3 dias e na segunda-feira volta.
Na semana passada não tive oportunidade de estar com ela.
Este fim de semana, até espero que seja ela a fazer-nos uma visita no Padrão, para assistir às festas.
Já fez 18 tratamentos, tem tido uns feriados pelo meio, e infelizmente ainda vai ter pelo menos mais 2.
Por isso, deverá atrasar a sua vinda definitiva para Beja, uma semana...custa um bocadinho, mas a partir de agora se realmente forem as 7 semanas 35 tratamentos, já é em contagem decrescente... Minha amiga, tudo a correr bem sempre...
A Carmo está quase a ir de Férias para Carnaxide.
Estejam atentas, amigas do coração, pois ela vai ficar por ai a semana toda de segunda a sexta...
Amanhã vai a uma consulta e já fica a saber quando começa.
Carmo, que corra tudo bem, e depois vem cá contar as novidades.
Gigi, um beijinho grande e especial para ti. Força...amiga...estamos todas contigo..sabes disso.
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