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Sexta-feira, 8 de Outubro de 2010
O concelho de Ferreira do Alentejo recebe, a partir de hoje e até 12 de Novembro, uma unidade móvel da Liga Portuguesa Contra o Cancro, para proceder ao rastreio do cancro da mama, nas mulheres com idades compreendidas entre os 45 e os 69 anos.
A unidade não se limitará à vila de Ferreira do Alentejo, na medida em que vai deslocar-se também a Figueira de Cavaleiros, onde vai ficar a partir de amanhã e até ao próximo dia 14, visita Alfundão de 18 a 21 deste mês, seguindo depois para a vila de Ferreira do Alentejo, onde permanecerá até 12 de Novembro.
O rastreio no concelho de Ferreira do Alentejo, em estreita colaboração com a Câmara Municipal, juntas de freguesia e autoridades de saúde pública, é efectuado de segunda a quinta-feira, durante o dia, e à sexta de manhã.
Fonte: Rádio Voz da Planície
Segunda-feira, 22 de Outubro de 2007
Cancro da mama: Quase 40% das mulheres faltam ao exame
Quase 40% das mulheres que são convocadas para um rastreio do cancro da mama pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) não realizam o exame, apesar de esta iniciativa contribuir para a redução da mortalidade.
Vítor Rodrigues, coordenador nacional do Programa de Rastreio da LPCC, explicou à agência Lusa que 62,8 por cento das mulheres que recebem a convocatória fazem o rastreio, o que coloca Portugal ao nível da média europeia.
«Estamos infelizmente ao nível da média, e digo infelizmente porque a média é relativamente baixa», comentou.
De acordo com trabalhos científicos realizados na Europa, uma taxa de participação nos rastreios de 60 por cento reduz a mortalidade em cerca de um terço.
A Liga desconhece os motivos que levam cerca de duas em cada cinco mulheres a não participar no rastreio, mas enumera algumas possibilidades: por já terem feito mamografias num médico particular, por estarem já em tratamento oncológico ou simplesmente por não estarem interessadas em fazê-lo.
Para melhorar a qualidade dos seus rastreios, a LPCC alterou a tecnologia das suas mamografias, substituindo o método analógico pelo digital.
A partir de agora, a mamografia é visualizada directamente em computador, o que permite acabar com as películas usadas habitualmente e possibilita a armazenagem dos exames em disco rígido.
Apesar de não ter uma influência significativa na detecção de casos de cancro, o método digital permite diminuir o número de mulheres que são chamadas a uma consulta clínica.
Isto porque o radiologista passa a ter a capacidade de manipular a imagem no computador, diminuindo os casos em que surge uma dúvida e a mulher é chamada ao médico ou a repetir o exame.
Poderá também haver um aumento dos cancros detectados, mas Vítor Rodrigues considera que será uma diferença marginal.
Outra das vantagens é permitir a realização de mais mamografias por dia, porque a tecnologia digital faz com que o exame seja mais rápido.
Para colocar esta tecnologia em todas as suas 20 unidades móveis e nas seis fixas, a LPCC investiu quatro milhões de euros.
Até hoje, a Liga já fez mais de um milhão de mamografias, rastreando cerca de 450 mil mulheres.
O Programa de Rastreio cobre já toda a Região Centro, Portalegre, Évora, Beja, Bragança, Viana do castelo, Santarém, Região Autónoma da Madeira e está a dar os primeiros passos em Setúbal.
Diário Digital / Lusa
Segunda-feira, 16 de Julho de 2007
As mulheres do concelho de Moura, com idade compreendida entre os 45 e os 69 anos, estão “convidadas” a participar no rastreio do cancro da mama que a Liga Portuguesa Contra o Cancro está a promover, neste concelho, até ao dia 12 de Setembro.
O objectivo deste rastreio, que está integrado no Plano Oncológico Nacional e no Programa Europeu Contra o Cancro, é detectar o mais precocemente possível o cancro da mama aumentando assim as possibilidades de cura e de sobrevivência.
O exame, feito gratuitamente por técnicas credenciadas em radiologia, será depois avaliado por uma equipa de médicos que fará os respectivos relatórios.
A participação neste rastreio, que pode ser feito numa Unidade Móvel estacionada junto ao Centro de Saúde de Moura, é muito importante porque o diagnóstico precoce pode fazer a diferença.
in rádio Voz da planicie
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Concordo com os rasteios, mas a falar por mim, e por muitas amigas que conheço, o rastreio não devia ser entre os 45 e os 69....acho muito tarde...já aprendi que não há idade para o cancro da mama, cada vez está a aparecer mais cedo...
Tenho amigas no mundo virtual, que podem confirmar, quase todas nos apareceu antes dos 40, eu tinha 35...
Acho que as coisas tem que mudar em relação a isto
Sexta-feira, 1 de Junho de 2007
Alguns tipos de cancro podem ser detectados antes de causarem problemas. Fazer exames para despiste do cancro, ou de alguma condição que possa levar a cancro, em pessoas que não têm sintomas, chama-se rastreio.
O rastreio pode ajudar o médico a encontrar e tratar, precocemente, alguns tipos de tumores. Geralmente, o tratamento para o cancro é mais eficaz quando a doença é detectada cedo, ou seja, ainda em fase precoce.
Os exames de rastreio são muito usados para despistar o cancro da mama, do colo do útero, do cólon e do recto:
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Mama: a mamografia é a melhor forma para detectar o tumor em estadio inicial. A mamografia é uma imagem da mama, feita com raios-X. É recomendável que as mulheres, a partir dos 40 anos, façam uma mamografia anual ou de 2 em 2 anos; mulheres que tenham risco aumentado para ter cancro da mama, devem falar com o médico para saber qual a frequência com que devem fazer a mamografia.
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Colo do útero: o teste de Papanicolau , também chamado de esfregaço do colo do útero ou do cérvix, é usado para observar as células do colo do útero. Num laboratório é, então, feito o rastreio de células cancerígenas ou de alterações que possam levar a cancro, incluindo alterações causadas pelo papiloma vírus humano (factor de risco mais importante para cancro do colo do útero). O Pap teste deverá ser repetido, pelo menos, uma vez de 3 em 3 anos.
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Cólon e recto: são usados vários testes de rastreio para detectar polipos (massas), tumores, ou outras alterações no cólon e no recto. A partir dos 50 anos, deverá ser feito o despiste do cancro do cólon e recto. Se tiver risco aumentado de ter cancro do cólon e recto, deve falar com o médico, para saber qual a frequência com que deve fazer os exames de rastreio.
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Sangue oculto nas fezes: por vezes, o tumor ou os polipos sangram. Esta análise permite detectar pequenas quantidades de sangue nas fezes.
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Sigmoidoscopia: recorrendo a um tubo flexível com luz e com uma câmara na extremidade, chamado sigmoidoscópio, o médico observa as paredes interiores do recto e a parte baixa do cólon; permite fazer biópsias e, regra geral, os polipos podem ser removidos através deste tubo.
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Colonoscopia: usando um tubo longo flexível iluminado, chamado colonoscópio, cuja luz se transmite até à ponta distal do aparelho, e onde existe um sistema de câmara que capta a imagem e envia para um monitor, o médico pode observar internamente o recto e todo o cólon (direito e esquerdo). Permite fazer biópsias e, regra geral, os polipos podem ser removidos através deste tubo.
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Clister opaco de duplo-contraste: este exame radiológico é efectuado por injecção de uma solução de bário, através do recto; em seguida, é bombeado ar para dentro do recto: o bário e o ar melhoram as imagens de raios-X do cólon e do recto.
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Toque rectal: um exame rectal faz, geralmente, parte de um exame físico de rotina. O médico, depois de calçar umas luvas, insere um dedo lubrificado no recto; este exame permite detectar se há dor, sangue ou alterações no ânus (parte distal do recto) - só permite examinar a parte inferior do recto.
Adicionalmente, poderá ter ouvido falar de outros exames, utilizados para excluir a possibilidade de ter cancro noutras partes do corpo. Nesta altura, não se sabe se o rastreio de rotina com esses testes é, realmente, eficaz e se permite salvar vidas. No entanto, a investigação continua, para se saber mais acerca do rastreio dos cancros da mama, do colo do útero, do cólon, do pulmão, dos ovários, da próstata e da pele.
O médico, antes de sugerir um exame de rastreio, considera diversos factores, relacionados com o teste e com o tumor que esse teste pode detectar. É, ainda, dada especial atenção ao risco pessoal para desenvolver certos tipos de tumores. Exemplo de factores a considerar: idade, história clínica, saúde geral, história familiar e estilo de vida. O médico deve, ainda, ter em conta a precisão do teste, os possíveis efeitos nocivos do próprio teste, o risco dos exames clínicos de seguimento ou da cirurgia que a pessoa possa ter que fazer, para verificar se o resultado anómalo de um teste significa a presença de um tumor. São, ainda, considerados os riscos e benefícios do tratamento, caso os testes detectem um tumor e ainda se o tratamento é eficaz naquela situação e quais os efeitos secundários que origina.
Deve falar com o médico acerca dos possíveis benefícios e riscos de fazer o despiste de qualquer tipo de cancro. A decisão de fazer o rastreio, bem como outras decisões médicas, é pessoal; só deverá decidir depois de se ter informado acerca dos prós e contras do rastreio.
Relativamente ao rastreio, poderá colocar algumas questões ao médico:
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Que exames são recomendados na minha situação?
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Quanto custam os exames médicos? Será que o meu seguro médico vai comparticipar os exames de rastreio?
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Os exames vão doer? Existem riscos?
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Quanto tempo depois de fazer os exames saberei os resultados?
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Se os resultados apresentarem um problema, como é que o médico vai saber se eu tenho cancro?