O retinoblastoma pode ser bilateral, afectando os dois olhos ou unilateral quando se restringe a um olho. Um dos sinais a que os pais devem estar atentos observa-se em fotografias. “Uma mancha branca no olho deve levá-los a uma consulta no pediatra ou no oftalmologista para excluir um tumor. Muitas vezes essas manchas aparecem em fotografias antes de serem observadas” sublinha Nuno Farinha, oncologista pediátrico no Hosp S. João.
Em Portugal surgem a cada ano 5 novos casos, diagnosticados através de um exame de fundo de olho, feito com anestesia geral. Para salvar o olho e preservar a visão algumas crianças são encaminhadas para centros de referência na Europa porque os tratamentos exigem muita experiência. “Cada tumor dentro do olho tem um tratamento de acordo com a sua localização e tamanho e a intenção do tratamento é tratar cada tumor com o mínimo de estragos à volta.”, esclarece Teresa Dinah Bragança, oftalmologista no Hospital S. João.
Em 40% dos casos este tumor é hereditário. Os meninos que ficam sem o olho, usam uma prótese de acrílico.
A Carlota usa uma prótese desde os 3 anos, mas vive sem complexos
A Carlota tinha 14 meses quando um retinoblastoma bilateral a empurrou para vários tratamentos, em Londres. Depois de quase dois anos de luta, não foi possível salvar um dos olhos. Em plena adolescência confessa que “há sempre uns parvinhos”, que se metem com ela por causa da prótese, mas com inteligência e maturidade combate o preconceito. “Eu sou como sou. Se eles me quiserem aceitar tudo bem, senão também não vale a pena ficar a chorar sobre isso”.
Fonte : Sic
O retinoblastoma é uma neoplasia altamente agressiva que se manifesta na primeira infância. Embora seja um cancro pouco conhecido pela população, o mal é considerado o tumor ocular mais comum em crianças do mundo inteiro, noticia o Correio Braziliense.
O retinoblastoma não faz distinção de raça ou sexo e afecta um ou ambos os olhos de rapazes e raparigas em igual proporção. É raríssimo depois dos 7 anos e o diagnóstico é geralmente feito nos primeiros 19 meses de vida.
Embora incomum, a criança pode, inclusive, nascer com o cancro. Os maiores factores de risco são o histórico familiar da doença e a alteração de um gene situado no cromossoma 13 — responsável pelo controlo da divisão das células da retina.
“Praticamente todos os casos que envolvem os dois olhos são hereditários. Quando o pai ou a mãe foi vítima do retinoblastoma, é importantíssimo fazer um exame detalhado no dia do nascimento da criança e acompanhar atentamente qualquer alteração nos olhos”, explica o oftalmologista André Hamada, do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).
Diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce é considerado o ponto mais importante no tratamento. O problema é que os pediatras nem sempre detectam o retinoblastoma em consultas de rotina ou pelo próprio teste feito nos dias seguintes ao nascimento do bebé.
Além disso, os sintomas passam despercebidos, impossibilitando o encaminhamento imediato a um médico especialista. O oftalmologista observa que “o sintoma mais evidente é a leucocoria, um reflexo branco que se evidencia quando a pupila é submetida à luz artificial.”
Segundo o médico, quanto mais se demora na identificação do problema, mais comprometida fica a visão, porque o tumor metastiza rapidamente.
“Quanto antes for diagnosticado, melhor o prognóstico. A possibilidade de cura do retinoblastoma é alta, chega aos 90%”, afirma. “Mas infelizmente, muitos pacientes chegam com o tumor em estadio avançado. Em casos críticos, é preciso remover o olho. Salvar a vida é sempre a nossa prioridade. Depois, tentamos preservar o olho e a visão.
Fonte: POP
Hoje dirijo-me a pessoas que de alguma forma tem contacto com alguém que tenha ou já tivesse tido Retinoblastoma.
Se conhece algum caso,
Se tem alguém na família
Se é pai ou mãe de uma criança com Retinoblastoma, queira por favor entrar em contacto comigo para isabelguerreiro@net.sapo.pt.
Quem quiser levar este apelo para o seu blog, agradeço muito.
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